domingo, 15 de outubro de 2017

Domingo é Dia de Dorian

                                     

                                                                 
Dorian na Praça da Redenção Jornalista Dorian Jorge Freire


Uma vida ligada a O Mossoroense


       "Eu aprendi a ler soletrando o jornal O Povo de Fortaleza, noticiário da Segunda Guerra Mundial. Mas aprendi a amar a liberdade foi no O Mossoroense, vendo a prática democrática de Lauro da Escóssia. Era menino quando ingressei no jornal, a convite de seu dono, Lauro da Escóssia, em 1947 ou 1948. Meu primeiro artigo chorava a morte de Monteiro Lobato e era intitulado Zé Brasil. Há 44, 45 anos. De lá para cá, nunca deixei jornal e nunca estive longe de O Mossoroense, ao lado de Jorge Freire, Rafael Negreiros, Jaime Hipólito, Vingt-un Rosado, José Augusto Rodrigues, Lauro Escóssia Filho", o trecho do depoimento de Dorian Jorge Freire extraído do livro Os Escóssias, de autoria do jornalista Cid Augusto, mostra bem o apego que Dorian tinha com o jornal O Mossoroense.
      A carreira de Dorian Jorge Freire começou na década de 1940, quando aos 16 anos de idade começou a escrever nas páginas deste centenário de onde saiu para trabalhar na imprensa do eixo Rio-São Paulo em 1954.
       Mesmo assim ele nunca esqueceu o jornal que considera o mais importante de sua brilhante carreira, fato confirmado na última entrevista que Dorian deu à revista Papangu.
       O Mossoroense sempre esteve ligado à vida de Dorian, mesmo quando ele esteve fora de Mossoró, como atesta o jornalista Nilo Santos. "No início dos anos setenta Dorian enviava com frequência um envelope de saco com dez ou quinze artigos e as crônicas Cartas a José que eram todas aproveitadas no jornal", relata.
       Em 1975, Dorian voltou a Mossoró assumindo o comando de O Mossoroense, acumulando os cargos de diretor e editor-chefe, fato que era comum naquela época. Ficou no cargo até 1982, quando deixou este jornal para assumir o comando da Tribuna do Norte, em Natal.
      Durante o período em que comandou este jornal, Dorian promoveu a modernização do parque gráfico, que deixou de usar a tipografia para implantar a impressão offset, com a compra de uma máquina Big Chief 29 e do primeiro fotolito, comprado ao jornal Estado do Maranhão.
       Já nos anos 1980, ele acompanhou a venda do jornal para o então deputado Vingt Rosado, continuando no cargo de diretor e mantendo a mesma linha editorial.
        Além disso, foi durante a administração de Dorian que o jornal passou a ter sede própria.  Foram dez anos à frente desta folha centenária.
        Trajetória - Dorian iniciou sua carreira  como repórter estagiário, tendo rapidamente passado por todas as etapas da redação até chegar ao cargo de editor de política.

Fonte: O Mossoroense, edição de 15 de outubro de 2005.

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