quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

REFUGIADOS DA VENEZUELA




Foto: G1



Por Padre Guimarães

        A cidade está cheia de refugiados venezuelanos que se somam aos nossos miseráveis que só crescem.
         A pobreza não tem cor, nem nacionalidade, nem limites geográficos. Em alguns semáforos eles apresentam cartazes se identificando... a língua não importa... às vezes é em espanhol, outras vezes em português e, na maioria das vezes, portunhol.

Sinto compaixão por eles...
         Vindos de tão longe para buscar abrigo aqui entre nós.

         Um dia, ao parar o carro num sinal vermelho, uma senhora com semblante cansado e tristonho me apresentou o cartaz estendendo a mão. Baixei o vidro da porta do carro, dei-lhe uns trocados - era o que eu tinha - sorri e lhe disse:
         - Dios te bendiga, hermana.
         Ela me abriu um sorriso lindo!.. mesmo com os dentes amarelos e faltando alguns... Os olhos adquiriram um brilho, talvez por ouvir um simples cumprimento na sua língua materna numa terra estranha. E me respondeu:
         - Amém. Gracias, Señor...
          A Irmã Helen, do Lar da Criança, ofereceu abrigo a mais de dez casais com seus filhos... Fui lá levar alguma ajuda e conversei com alguns... Pobre é pobre em qualquer lugar do mundo e a gente sempre pode e deve fazer alguma coisa por eles.

         "O que vocês fizeram ao menor dos meus..." Mateus 25:40.
         E tudo que se fizer ainda será pouco.



Entrega à domicílio ou via Correios pelo Whatsapp 84 99668.4906

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