Foto: G1 |
Por Padre Guimarães
A cidade está cheia de refugiados venezuelanos que se somam aos nossos miseráveis que só crescem.
A pobreza não tem cor, nem nacionalidade, nem limites geográficos. Em alguns semáforos eles apresentam cartazes se identificando... a língua não importa... às vezes é em espanhol, outras vezes em português e, na maioria das vezes, portunhol.
Sinto compaixão por eles...
Vindos de tão longe para buscar abrigo aqui entre nós.
Um dia, ao parar o carro num sinal vermelho, uma senhora com semblante cansado e tristonho me apresentou o cartaz estendendo a mão. Baixei o vidro da porta do carro, dei-lhe uns trocados - era o que eu tinha - sorri e lhe disse:
- Dios te bendiga, hermana.
Ela me abriu um sorriso lindo!.. mesmo com os dentes amarelos e faltando alguns... Os olhos adquiriram um brilho, talvez por ouvir um simples cumprimento na sua língua materna numa terra estranha. E me respondeu:
- Amém. Gracias, Señor...
A Irmã Helen, do Lar da Criança, ofereceu abrigo a mais de dez casais com seus filhos... Fui lá levar alguma ajuda e conversei com alguns... Pobre é pobre em qualquer lugar do mundo e a gente sempre pode e deve fazer alguma coisa por eles.
"O que vocês fizeram ao menor dos meus..." Mateus 25:40.
E tudo que se fizer ainda será pouco.
Entrega à domicílio ou via Correios pelo Whatsapp 84 99668.4906 |
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