quinta-feira, 11 de junho de 2020

SER DE MOSSORÓ É...



Praça do Pax. Foto: Manuelito Pereira


Ter voltado a pé das festas da ACDP.
Dizer diante de uma grande alegria, 'ô belage';
Dizer: "Tem gente em banda de lata", em eventos com muita gente;
Quando perguntado por alguma coisa ouvir um:  "Rebolei no mato";
Ter procurado por uma peça de roupa ouvindo um: "Foi pro rio";
Ter tido um sapato consertado por seu Lindolfo;
Ter conhecido o pastoril de Zé de Ana;
Ter feito uma corrida nos táxis de Gatinho, Zé Mariquinha ou Seu André;
Ter feito a barba no Salão Rex, com Chico Linhares, Chico Moura, Zé Linhares ou Chico Pires;
Ter comprado pão na Padaria São José, de Seu Eliseu Costa;
Ter ouvido a banda de música sob a regência de Artur Paraguai, acordando as pessoas nas manhãs do dia 30 de setembro, na Praça da União Caixeiral;
Ter conhecido a quentura do fogão de Seu Né;
Ter aprendido a dançar com João Soares;
Ter feito tratamento dentário com Doutor João Monte e Doutor João Falcão;
Ter ido a Arei Branca no misto de Chico Gulherme;
Ter comprado medicamentos na Farmácia  Moura, de Zé Câncio e Pedro Moura;
Ter conhecido o Alto do Louvor;
Ter tomado café no Pavilhão Vitória;
Ter brincado carnaval na ACDP e/ou Ipiranga;
Ter sido criança assistindo o desfile dos Pimpões, Salinistas, Baraúnas e o Bloco dos Índios;
Ter participado do Corso na praça do Pax;
Ter comprado uma camisa nas lojas Hiran, de seu Dudu;
Ter feito Curso de Datilografia, nas escolas de  Antônio Amorim e Rogério Dias;
Ter tomado refresco de Fransquim, acompanhado de cachorro quente com garfo e faca;
Ter tido medo do esqueleto da Maçonaria;
Ter flertado muito na praça do Cid;
Ter lanchado no Umuarama, Sorveteria Oásis e Sorveteria  Bagdá;
Ter participado dos comícios na Praça do Codó;
Ter acompanhado as três noites de vigília de  Aluízio Alves;
Ter ido a pé, para o Alto da Conceição, para acompanhar as Missões de  Frei Damião;
Ter assistido Candelabro Italiano, na inauguração do Cine Cid;
Ter namorado no morrinho de Tibau;
Ter dado de presente uma garrafa colorida com as areias coloridas dos morros de Tibau;
Ter tomado ou visto o pai tomar cerveja no Bar Suez;
Ter feito 'assaltos às casas nos carnavais;
Ter sido fotografado por Manuelito ou Seu João fotógrafo;
Ter provado dos pastéis da Clotilde;
Ter chupado picolé na Sorveteria Stick Bom;
Ter comprado tecido na Casa Gomes e Armazém Caxias;
Ter conhecido a Casa Charcenai;
Ter assistido o Foguete de Hiran;
Ter dançado a Bolha Assassina, tocada por Totõezinho e seu Conjunto;
Ter assistido a primeira Profé;
Ter aplaudido Aldenora Santiago;
Ter corrido com medo de “Mané, Caximbinho, Maria Catapora e Maria Patachoca";
Ter sorrido muito com os mungangos de Williams;
Ter corrido com medo de Papão;
Ter tomado a cerveja mais gelada da região, no Bar Centauro;
Ter comido panelada com cuscuz no Mercado Público;
Ter dançado muito ao som dos Bárbaros;
Ter pego ônibus para ir para Tibau dia de domingo;
Ter assistido Oséas Lopes cantando em cima de uma mesa;
Ter comprado na loja de Dona Geni;
Ter assistido A mais Bela Voz; 
Ter assistido a chegada do Presidente Costa e Silva;
Ter assistido aos festivais de chopes na ACDP e AABB;
Ter conhecido Vera Fischer, Miss Brasil, numa festa da ACDP;
Ter estudado particular com a professora Tamela; 
Ter ido ao vesperal das moças, sob o comando de Genildo Miranda;
Ter ido as quermesses de Raimundo Sacristão;
Ter tido raiva quando Adalgisa Colombo, na época miss Brasil, veio desfilar no Pax e não desfilou, saiu dizendo que não era vedete para desfilar ali;
Ter dançado o milionário na Churrascaria o Sujeito;
Ter frequentado o salão  de beleza de Lourdinha e o de Eurides;
Ter assistido a orquestra Cassino de Sevilha;
Ter sorrido com uma dupla que fazia muito sucesso na Rádio Difusora nos anos 1960. Chamava-se Pituca e Seu Libóreo;

Autor desconhecido

Pavilhão Vitória. Foto: Manuelito Pereira.



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