Eneide Menezes
Por Manoel Guimarães Neto
Era uma rua abençoada onde moravam várias famílias amigas. Naquela época tudo era mais tranquilo e as crianças podiam brincar nas calçadas e na rua sem nenhum problema. O trânsito quase não existia e a convivência era muito boa, simples e alegre. Os antigos moradores já se foram quase todos. Os da minha geração ainda são poucos os que já se despediram de nós: os irmãos Yatagan e Yatamira Falcão se foram cedo demais. Agora faz sua grande viagem nossa querida Eneide Menezes. Cada pessoa nossa que morre leva consigo um pouco de cada um de nós e deixa conosco também um pouco - ou muito - de si. Minha amiga Eneide era a caçula dos Menezes. Meiga, doce e alegre. A nossa saudável experiência na Avenida Dix-Sept Rosado fez de nós mais do que amigos... éramos como irmãos. Mesmo que a vida nos tenha distanciado fisicamente, quando nos encontrávamos a alegria era a mesma... como também o carinho. Vai fazer falta. Ela agora segue sua trajetória de vida numa outra dimensão rumo à iluminação total. Enquanto nós continuamos aqui neste "vale de lágrimas" em peregrinação na direção da eternidade. Saudades, amiga. Mas agradeço a Deus por você ter passado e marcado a minha vida. A Carlinhos, Iara Menezes, Paulo Menezes, Irani, Conceição Menezes e Verinha, o meu abraço fraterno, na tentativa de dividir com vocês a dor que estão sentindo, porque ela é minha também. Deus nos abençoe a todos. |
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
ENEIDE MENEZES
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